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Enxaqueca: quadro é mais frequente no verão
Junto com o verão, chegam as altas temperaturas e, entre muitas pessoas, o mal-estar causado pelo calor extremo. A enxaqueca, por exemplo, considerada uma queixa comum, é um dos sintomas que pode aparecer com mais frequência na estação mais quente do ano. Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia, pacientes com cefaleia representam 4,5% dos atendimentos em unidades de urgência, sendo o quarto motivo mais frequente de consulta nessas unidades.
Existem mais de 200 tipos de enxaqueca e a causa pode variar devido a fatores como estresse, privação de sono, uso de bebidas alcoólicas, problemas dentários e mais. No verão, no entanto, o aumento dos casos de enxaqueca está ligado à desidratação, estado em que o corpo recebe menos água do que perde em processos como a transpiração.
É preciso aumentar muito a ingestão de água, senão é possível ter insolação. Os neurônios são muito suscetíveis à perda de água. Por mais que possam apresentar níveis de dores diferentes, as dores de cabeça decorrentes da desidratação podem ser identificadas pela demora no alívio da dor. A dor dura por mais tempo, pois reidratar células como os neurônios demora bastante, já que são delicados. Até melhorar pode demorar horas.
Para a prevenção do quadro, as medidas são similares aos hábitos adotados no verão, como o uso de roupas frescas e que permitam a transpiração, a proteção correta contra o sol e a ingestão de água. Se, mesmo assim, as dores aparecerem, a médica indica o repouso em local com pouca ou nenhuma luminosidade e o uso complementar de analgésicos, que auxiliam no controle da dor até que o corpo esteja hidratado novamente.
Também é preciso prestar atenção aos sintomas e à duração deles para saber quando é necessário buscar um especialista. A duração por mais de três dias e ocorrência mais de cinco vezes ao mês são indicativos para agendar uma consulta no médico. Se apresentar mudanças no padrão de dor, como despertar à noite, ficar mais intensa ou, até, quando vier acompanhada de fraqueza dos membros, deve-se procurar um especialista.
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